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Que mágoa esta
Que nos infringe...
A repentina dor
Que nos atinge...
O corpo que agora jaz...
Lágrimas escondidas
Que já o chão tinge...
Meu corpo sereno esconde
O que o coração não finge...
Que descanse em paz.
As saudades já interpelam
O que o tempo não espera.
Passagem térrea esta
Tão simples, mera...
Vida honrosa
Deitada em escombros,
Lamentada aos ombros
De quem ficou.
Abraços firmes ao ente querido
Sentem-se fracos!
Apaziguam, é sabido.
Corpo que se contém
A uma mente que pede mais
Dor que com o tempo vem
E clemente, a mente sente
A restrição pelo mais comum dos mortais
Mas que sois vós
Senão mais que uma imposição
De corpos com predisposição
Seguindo-te, meu miolo de noz.
E a quando a carcaça finda
Transcendes sem mágoa, sem relutância
Toldando os vagos sonhos ainda
De uma nova criança
Demais perdoai-me vós
Pela enorme rispidez.
Meu repúdio atroz
Pela falta de sensatez.
As rameiras de hoje na praia
Fomentam arrogância como jamais vi.
Despojam-se de vestes "biquíni"
Como no tempo de quem veste mini-saia.
E se a ousadia por si não bastasse,
Beijam dois a três no próprio dia
(Às vezes até entre mesmas se avia)
Impávidas permanecem mãe, avó e tia
Como se de tricô à filha se ensinasse.
Dizei-me o que de mal fiz
Ao criar tamanho despropósito
Será destino? Que me diz?
Talvez joguemos-nos antes do total compósito.
Que vida "imundana"
Agora vivenciais.
Gente que do inferno emana
Seus dotes (in)culturais.
Grande a dor
De ver o pudor
Se esvair,
Da vergonha suprimir,
Integridade a decair.
Mentes dementes
Que seus corpos ultrajaram.
Bocas sem sabão,
Que dislate originaram.
Por onde vagueiam as princesas de outrora
Terra de pretéritos cavalheiros se vede agora
Esta em que seres se desnudam
Onde todos criticam, mas nada mudam.
Ávido de difamar essas pestes!
Sedento de quebrar essas vestes!
Querendo esbaforir!
Advertindo no fundo o meu sentir...
Mulher incontida
Que se acha astuta,
Mais depressa é esquecida
Por ser... Diminuta.
A vós homens, que te achais demais
Por terdes com várias, vários finais
E no final senhora em casa ainda esperais.
No próximo verso te acomodais.
Homem comprometido
Que cobiça mulher alheia,
Ou é fementido,
Ou chora de barriga cheia.
Flutuas
Num mar de rosas...
Vida utópica a teu belo prazer,
Entre nuvens pomposas,
Sem nada temer.
Sentes uma brisa,
Que na cara suaviza.
Te imortaliza.
O inatingível nem é limitante.
Do tempo, uma constante.
Mas nem tudo é duradouro.
Abres os olhos!
Gritas mudo de agouro.
A brisa torna vento.
Começas a cair.
A ganhar consciência dos teus actos.
A entristecer de fatalidades.
Instância para rearranjo de prioridades.
Cais e magoas-te.
Contudo,
A pior dor não é a do impacto,
É quando vês quem antes caiu,
A tua base das prioridades,
Está farto de te ver flutuar...
E o tempo urge.
Aquilo que sois
Vem da vida que levais.
Semente que no chão pões
Só dará frutos do que plantais.
Sai de casa, ide à luta!
O bom soldo só provém da labuta!
“Sois homem ou um rato”
Rato não o sou, de facto…
A menos que por assim tomem.
E homem?
Hoje vislumbrei um quadro
De uma cidade a cores
E pareceu-me a preto e branco.
Cidadão que de um adro
Outrora lutava por valores,
Vê-se agora manco
Quadro nada mais que pó,
De céu cinzento.
Garganta que deu nó,
Do homem que perdeu o seu alento.
Ah...Olhar cintilante
Que do brio dessa cidade
Te perdes-te.
Da cidade deslumbrante,
Que aos olhos, tu ardes-te.
Olhar que secou...
Amar que amargurou...
Orgulho que definhou...
Virá agora alguém reconstruir-te.
Perdurarás por mais anos.
Já os olhos que tu seguis-te,
Não deixarão de ter danos...
Irmão,
Erradia a tua confusão.
Salva uma nação.
Está na tua mão,
O poder da solução.
Acabar com a corrupção...
Político é ser raposa.
Dar cunha até à esposa
Do primo que nem sabia da existência.
(Coitado já é demência)
E tu acarretas a paciência
De nem as migalhas comer
Do pão que ajudas-te a cozer.
Político é ser matreiro.
Mata-te a sede com o saleiro
Fazendo campanha
Sabendo toda a manha
Com palavras te entranha
E com esta façanha
Te iludia
Te fantasia
Te ludibria
Ganha fama
Joga-te na lama
E tu achas tudo perfeito
Sendo ele o "Prefeito"
Por ti assim eleito
E no final estamos num estado de direito.
E na Assembleia,
Essa casa mais que cheia
Discutem o passado
Por todos detestado
Sempre contestado
Culpa? Sempre do bolso atestado
Do sempre anterior estado.
Ai povo maltratado...
Que mesmo espezinhado,
Não lutas.
Pergunto-me, de que desfrutas?
Irmão, acorda para a vida!
Cura esta tua ferida,
Mata esta sida.
Não esperes que o façam por ti.
Irmão, acorda para a vida!
Não faças desta uma causa perdida
Arranja uma saída!
E vive, aquilo que nunca vivi.
De V se faz a vingança,
Ao i da indiferença garantida.
Do d, difícil esperança
Oh a que crias a maior palavra esquecida
Amor...Sem ti
Vida é palavra sem fulgor...
Pensei em referir também
as primeiras letras de cada verso
"Dado" lançado do além
Procrias cada destino controverso
Falaria da vida e das suas voltas
Como as voltas de um só dado
Palavras minhas gerariam revoltas
Mas não estou para aì virado...
Tenho vida...
Hoje morri para o mundo
Embati no mais profundo
De onde o inferno se ergueu...
E nada estremeceu...
Hoje algo estrondoso se abateu
E sobre mim permaneceu
Minha alma sufocou, empalideceu...
E ninguém gemeu...
Hoje vi o que de seu,
Era meu...
Vi o ontem...
Que por tamanha dor alguém esqueceu...
Hoje vives as vidas de outrora
Por não sentires aquilo que fora,
Apaziguando lustremente por fóra
A mágoa que no coração aloura.
Hoje, quis viver o ontem
De várias vidas efémeras já esquecidas,
Querendo viver cada uma eternamente...
Mas percebi que um pouco de todas somente
Tornam vivas as peças das nossas vidas,
Para que todos as montem!
Hoje meu, que sois o ontem de vós
Caíste aos pés de quem te deu vida de apatia,
Mas sabendo que na guilhotina morreremos todos nós
Mesmo assim, alerto para as garras da nostalgia.
Hoje...
Ainda para vós existe o amanhã...
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