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Será que é antes do nascer?
Ou será que é no viver?
Ou talvez depois de morrer?
Uma coisa é certa
E Sócrates também o tinha como certeza
Que é na incerteza
Que o homem acerta.
Surge sem eu contar
Ou é por intenção?
Gostava de encontrar,
Quem me responde-se à questão.
A resposta à questão
Era o batimento cardíaco
Para mim é uma revolução do milénio
(Mas será que que perguntarão
"Quem foi o génio?"
Ou "Quem foi o maníaco?")
Sentado, sozinho, na escuridão,
Num quarto de paredes de saudade,
E num tempo de tristeza, da verdade,
De saber que não te tenho senão no coração...
E na mente, que se revolve incessante
Em memórias tuas que nunca se vão apagar
E que envolvem e aumentam a dor de pensar
Como seria, puderas tu ser aqui constante...
Os momentos que acontecem, espaçados
Seriam o nosso mundo actual e permanente
Se te pudesse ter, meu amor, sempre aqui
Assim, quedo-me com a saudade aqui fechado,
A imaginar-te comigo sempre presente...
Momentos especiais? Todos contigo. Nenhum sem ti.
Fazemos poemas em português,
Para quem é da nossa nação.
Outros fazemos em inglês,
Para também estarmos na modernização.
Falamos de tudo,
Até dizemos palavrões...
Pomos a falar o mudo.
Somos melhor que Camões .
Quais sonetos,
Quais redondilhas?!
Somos melhor
Que isso a milhas...
Chamem-nos de estupidos,
Ou até de patetas,
Mas o que somos
É bons poetas!
Sabes, se nunca te disse,
Como o poderias saber?
Como nunca a ti dirigi-se
As palavras que te quero dizer!
As palavras que seriam directas
Se soubesse sequer o que sinto!
Assim, sem palavras concretas,
Pensarias apenas que minto!
Bastaria, talvez, um olhar?
Talvez para quem quer, acredita!
Porque se tal chegasse a bastar,
Tanta palavra não seria dita...
Restam então atitudes,
Gestos, diálogo mudo!
Mas nunca foi de minhas virtudes,
Sem palavras, dizer-te tudo!
Ideias, tudo me falha!
Quando penso no que te falar...
Se pudesse contar como quem espalha
Sentimentos, ao acaso, no ar...
Não, nada ajuda nesta situação:
Sinceridade, medo de avançar,
Ou ficar quieto na ocultação
Do que sinto sem comunicar!
A decisão tem que ser tomada
E falo aqui pelo que não pessoalmente.
Sinto por ti o que não sinto por mais nada,
Ou ninguém, és especial, única, diferente.
Antes de nascer já o tinha.
Depois de nascer senti-o.
Sei que é uma coisa minha,
Mas depois de morrer perdi-o.
Isto, define a minha vida.
Isto, é definido por um gráfico.
Assim é a minha ida.
Antes,com esta deixa vos fico:
Nasci pobre.
Fui condenado à morte.
Casei rico.
E pobre me fico.
A minha vida é um ciclo.
Querem que vos declamemos um poema?
Será que podemos, ou será que não?
Ai! Estamos num dilema.
Mas como pedem, cá vai então.
O que fui já não tenho, já não sou
E olho para trás, e fico desolado
E vejo o que passou, as simples sobras do passado
Com simples ar de quem o teve e o matou...
Passeio lento por aquilo que restou
Daquilo que era antes e fico parado
A contemplar-me, em ruínas sentado
E feito do medo do tempo que passou
Porque mudei, e desfiz-me do que fui
Porque abri os olhos, os braços e respirei
Pela primeira vez o ar puro da verdade
Em que a memória de apaga e se diluí
E só fica o momento, o que sou e o que serei
E não o passado, nem a dor, nem a saudade.
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