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É difícil fingir uma tristeza
Quando temos o riso estampado
Mas sendo da minha natureza
É fácil encobrir, sem dureza
A tristeza com um sorriso rasgado
Esta é a minha fraqueza
De não querer ser ajudado.
Logo, apresento-me mais em baixo
Quando estou mais eufórico
Sendo um enredo histórico
De fingidos sentimentos,
Múltiplos sofrimentos
Que o sorriso te esconde
Por uma mente que é conde
Para te fazer feliz
Ignorando o coração aprendiz.
Talvez até compensa
Ser o gatilho
Que te faz sorrir
Mas desculpa se não partilho
Da alegria que te fiz sentir
Essa que me faz continuar...
Porque pensa,
Posso fazer-te rir
Querendo apenas chorar.
Para quebrar esta melancolia
Basta um simples abraço
Para quebrar este cansaço
Que a alegria escondia
Mas não um abraço qualquer!
Pois os sofrimentos só serão quebrados
Se a pessoa que o abraço me der
De sofrimentos também padecer
E a mim forem divulgados
Pois só assim, a meu ver
Poderam desaparecer
O que revelo esconder.
Tudo isto na prática
É pura matemática...
Encontro-me sozinho,
Ao pé de toda a gente...
Sigo um desconhecido caminho,
Sem quaisquer alentos...
Sinto os sentimentos,
Com um coração que não sente...
Rio das piadas que faço,
Para esconder o meu tormento
Com coração que mente,
Como um papel que amaço
Que no lixo é esquecimento.
Não me dê um abraço,
Quem não partilha o seu sofrimento...
Olha o mundo.
E faz perguntas, como se nascesses agora, sobre o que vês.
Sobre o que é a luz, e a realidade, e a subtil diferença
Entre o superficial e o profundo.
E então, se quiseres mesmo, talvez
Consigas entender o que sinto na tua presença.
E consigas perceber o que é renascer a cada momento,
E ter uma luz diferente cada dia.
E saber que o que sou é porque és,
E que sem isso nada mais é que deserto.
E que se te pareco a ti incerto,
A incerteza é tua porque para mim não há
Juras e promessas além de ti,
E leis além do que me dizes e olhas.
E quero, isso quero,
Quero-te amar não ao ponto de dar a minha vida por ti,
Mas ao ponto de dar a minha vida contigo.
Quero amar-te não ao ponto de dar a minha vida por nós,
Mas sermos nós a minha vida.
E quero amar-te para além do significado das palavras
E para além do significado do amor,
Mas nunca para além do teu significado.
E se não quiseres,
Não precisas de querer.
O amor não se quer, cria ou transforma.
Existe, em mim, por ti até morrer,
E se não existe em ti, nada a fazer, pois não se forma.
Encontrei-te onde menos esperava
Tu também.
Pois quando te olhei, não sabia que encontrava alguém...
E em alturas difíceis,
Palavras fluídas
Conversas completas, compridas
Sobre tudo
Mas mais importante sobre nada
E aquele silêncio mudo
Que dizia mais que qualquer conversa falada
Foram crescendo
Envolvendo
Alastrando
Englobando
Tudo, o mundo, a realidade
Eramos nós
Sós
Mais ninguém, nada mais interessava...
Os restos do meu mundo tornaram-se teus
E das ruínas do teu fiz os sonhos meus
E andamos juntos pelos confins do mundo
E sonhamos juntos pelos confins do universo
E falamos juntos sobre o concreto e o disperso
E vivemos juntos e lá no fundo
Sempre soubemos que não podia ser sempre assim
Juntos, num espaço nosso, porque tudo o era,
Sozinhos, a vida era nossa, só nossa
Para nós e para mais ninguém...
E deitados na cama, com as palavras caladas
E os pensamentos a discorrer suavemente
Abraçados sem fim, só conta o presente
Ficavamos horas a ver os reflexos dum candeeiro de lava pelas paredes, pelo tecto, pelas janelas fechadas...
Chove chuva
Chove sem cessar
Chove chuva
Que corre
E percorre
Do rio para o mar
choro chuva
choro sem parar
Choro chuva
Por ainda te amar
Caía chuva
Quando tudo aconteceu
Cai a chuva
Desde que me esqueceu
O que é que eu faria
Se sonhar me fosse negado?
Seria um desgraçado
De um pobre coitado
Que teria mendigado
Por uma vida sem vergonha...
Passaria andando
Nas malhas da maldade
Pois é a única realidade
De uma vida sem fantasia,
De uma vida sem verdade.
Mas mais conhecimento teria
E deixaria de ver o mundo
Pelos olhos de uma criança
Pois já alguém dizia
"Que quando
O Homem sonha,
O mundo pula e avança"
Mas sei lá no fundo
Seria uma vida sem esperança.
Por isso não vou por fim
Não pararei de sonhar,
Mas será que sonharei
Com arcanjos ou demonias?
Ao certo não sei,
Se calhar terei insónias,
Mas o futuro adivinhar
Isso, não depende de mim.
Mas não sonharei demasiado
Pois poderá ser mal-interpretado
Como sendo um preguisoso
E Por alguns serei invejado
Por muitos odiado
Mas não ficarei preocupado
Quanto mais medroso
Porque sei que nos meus sonhos
Serei sempre considerado
Um homem grandioso.
Mas para quê me preocupar
Com aquilo que sonhar
Amanha de madrogada
Nem me lembrarei de nada
Quanto mais da amada
Porque depois da alvorada
Tudo será esquecido,
E por Deus submetido
A um eterno esquecimento
Para meu mal, para meu lamento.
"Para mal dos meus pecados"
Sei que sonhar não custa
Mas o que me assusta
É não saber se quem amo
Comigo sonha
E a Deus aclamo
Para que me disponha
Os sonhos que me são renegados
Para que me dê esse conhecimento
Para por fim ao meu tormento.
Tu eras o sonho da minha sesta,
Da sesta que é a minha vida,
Mas se até o teu amor me falta
Já nada mais me presta.
Pois só o amor de Deus,
Só o amor de Deus me resta.
Oh! Meu pobre coração...
Meu pobre coração que já salta...
Devido à maldita tentação
De ver a minha vida em alta.
Senti que abandonei a ribalta
Desde que te perdi,
Porque o que me faz falta
É ter-te sempre a ti.
E neste poema dir-te-ei
Que muito já esperei
De te ver em meus braços protegida.
Pois já desesperei,
Por ti me desinteressei...
E só te esquecerei,
P'ra seguir um novo rumo na vida.
Se um amigo meu
Tentar de um precipício saltar
Não o puxo, faço o contrário...
Mesmo que o porquê de mim escondeu...
Mesmo que seja por doença, fel do amor ou salário
Tomo coragem!
Pois sei que o estarei a ajudar.
Sei que se o parar
Ele me vai perguntar
O porquê de o estar a ajudar
E ate contra mim se pode virar
Sei que se as cabeçadas
São por causa do tal fel
A que dói mais
É a sentida na pele
Sei que por mais cabeçadas
Que eu lhe possa travar
A maior cabeçada
É aquela que o faz acordar
E quem com elas não aprende
Das duas uma
Ou é um masoquista doente
Ou então só pode ser demente
Portanto...só te resta morrer...
Mas,...
Se achas que nasceste para morrer
Diz-me, o que ainda estas aqui a fazer?
Um poeta de vez em quando
Tem de se ausentar
Para que possa meditar,
Mesmo sabendo
Que esta abandonando
Quem nele acredita.
Mas assim sendo
É porque há seguidores
Que deveriam saber
Que se o poeta medita
É porque solicita
O poder no "Mais Alto Ser"
Para depois fazer
O que todos querem ver.
Assim é a minha desculpa
Sabendo que é só minha a culpa
Da minha ausência
Por isso peço clemência
Pela minha falta.
E que ninguém perca a paciência
Por um poema esperar.
Porque tal como os filósofos
Nos, poetas, também reflectimos
Para depois descobrirmos
A essência do rimar.
Oh, como passam como sentimentos as coisas,
E como coisas sentimentos!
Porque se digo hoje que te amo sem rodeios,
Amanha com outros pensamentos,
Não tenho senão solidão e ódio por anseios!
Tudo nasce cresce e morre como tudo...
E feliz se chegar mesmo a crescer!
E se tudo for o que é no tempo certo,
Belo, feliz, triste e incerto,
Mas conformado ao menos p'ra morrer!
E se me olhares verás que o que sou,
É assim, agora e nunca mais!
E o que sou sou e já não sou,
Nessas complexas e voláteis espirais,
Soltas no tempo, a desafiar quem as criou!
Então se tudo é real sonho por instante,
O momento é, e é para ser assim que seja!
Esquece, esquece, que há mais que o importante
Do momento único curto e vibrante,
Em que tudo é infinito para quem assim deseja!
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