Demais perdoai-me vós
Pela enorme rispidez.
Meu repúdio atroz
Pela falta de sensatez.
As rameiras de hoje na praia
Fomentam arrogância como jamais vi.
Despojam-se de vestes "biquíni"
Como no tempo de quem veste mini-saia.
E se a ousadia por si não bastasse,
Beijam dois a três no próprio dia
(Às vezes até entre mesmas se avia)
Impávidas permanecem mãe, avó e tia
Como se de tricô à filha se ensinasse.
Dizei-me o que de mal fiz
Ao criar tamanho despropósito
Será destino? Que me diz?
Talvez joguemos-nos antes do total compósito.
Irmão,
Erradia a tua confusão.
Salva uma nação.
Está na tua mão,
O poder da solução.
Acabar com a corrupção...
Político é ser raposa.
Dar cunha até à esposa
Do primo que nem sabia da existência.
(Coitado já é demência)
E tu acarretas a paciência
De nem as migalhas comer
Do pão que ajudas-te a cozer.
Político é ser matreiro.
Mata-te a sede com o saleiro
Fazendo campanha
Sabendo toda a manha
Com palavras te entranha
E com esta façanha
Te iludia
Te fantasia
Te ludibria
Ganha fama
Joga-te na lama
E tu achas tudo perfeito
Sendo ele o "Prefeito"
Por ti assim eleito
E no final estamos num estado de direito.
E na Assembleia,
Essa casa mais que cheia
Discutem o passado
Por todos detestado
Sempre contestado
Culpa? Sempre do bolso atestado
Do sempre anterior estado.
Ai povo maltratado...
Que mesmo espezinhado,
Não lutas.
Pergunto-me, de que desfrutas?
Irmão, acorda para a vida!
Cura esta tua ferida,
Mata esta sida.
Não esperes que o façam por ti.
Irmão, acorda para a vida!
Não faças desta uma causa perdida
Arranja uma saída!
E vive, aquilo que nunca vivi.
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