Demais perdoai-me vós
Pela enorme rispidez.
Meu repúdio atroz
Pela falta de sensatez.
As rameiras de hoje na praia
Fomentam arrogância como jamais vi.
Despojam-se de vestes "biquíni"
Como no tempo de quem veste mini-saia.
E se a ousadia por si não bastasse,
Beijam dois a três no próprio dia
(Às vezes até entre mesmas se avia)
Impávidas permanecem mãe, avó e tia
Como se de tricô à filha se ensinasse.
Dizei-me o que de mal fiz
Ao criar tamanho despropósito
Será destino? Que me diz?
Talvez joguemos-nos antes do total compósito.
Flutuas
Num mar de rosas...
Vida utópica a teu belo prazer,
Entre nuvens pomposas,
Sem nada temer.
Sentes uma brisa,
Que na cara suaviza.
Te imortaliza.
O inatingível nem é limitante.
Do tempo, uma constante.
Mas nem tudo é duradouro.
Abres os olhos!
Gritas mudo de agouro.
A brisa torna vento.
Começas a cair.
A ganhar consciência dos teus actos.
A entristecer de fatalidades.
Instância para rearranjo de prioridades.
Cais e magoas-te.
Contudo,
A pior dor não é a do impacto,
É quando vês quem antes caiu,
A tua base das prioridades,
Está farto de te ver flutuar...
E o tempo urge.
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