Corpo que se contém
A uma mente que pede mais
Dor que com o tempo vem
E clemente, a mente sente
A restrição pelo mais comum dos mortais
Mas que sois vós
Senão mais que uma imposição
De corpos com predisposição
Seguindo-te, meu miolo de noz.
E a quando a carcaça finda
Transcendes sem mágoa, sem relutância
Toldando os vagos sonhos ainda
De uma nova criança
Demais perdoai-me vós
Pela enorme rispidez.
Meu repúdio atroz
Pela falta de sensatez.
As rameiras de hoje na praia
Fomentam arrogância como jamais vi.
Despojam-se de vestes "biquíni"
Como no tempo de quem veste mini-saia.
E se a ousadia por si não bastasse,
Beijam dois a três no próprio dia
(Às vezes até entre mesmas se avia)
Impávidas permanecem mãe, avó e tia
Como se de tricô à filha se ensinasse.
Dizei-me o que de mal fiz
Ao criar tamanho despropósito
Será destino? Que me diz?
Talvez joguemos-nos antes do total compósito.
Que vida "imundana"
Agora vivenciais.
Gente que do inferno emana
Seus dotes (in)culturais.
Grande a dor
De ver o pudor
Se esvair,
Da vergonha suprimir,
Integridade a decair.
Mentes dementes
Que seus corpos ultrajaram.
Bocas sem sabão,
Que dislate originaram.
Por onde vagueiam as princesas de outrora
Terra de pretéritos cavalheiros se vede agora
Esta em que seres se desnudam
Onde todos criticam, mas nada mudam.
Ávido de difamar essas pestes!
Sedento de quebrar essas vestes!
Querendo esbaforir!
Advertindo no fundo o meu sentir...
Mulher incontida
Que se acha astuta,
Mais depressa é esquecida
Por ser... Diminuta.
A vós homens, que te achais demais
Por terdes com várias, vários finais
E no final senhora em casa ainda esperais.
No próximo verso te acomodais.
Homem comprometido
Que cobiça mulher alheia,
Ou é fementido,
Ou chora de barriga cheia.
Flutuas
Num mar de rosas...
Vida utópica a teu belo prazer,
Entre nuvens pomposas,
Sem nada temer.
Sentes uma brisa,
Que na cara suaviza.
Te imortaliza.
O inatingível nem é limitante.
Do tempo, uma constante.
Mas nem tudo é duradouro.
Abres os olhos!
Gritas mudo de agouro.
A brisa torna vento.
Começas a cair.
A ganhar consciência dos teus actos.
A entristecer de fatalidades.
Instância para rearranjo de prioridades.
Cais e magoas-te.
Contudo,
A pior dor não é a do impacto,
É quando vês quem antes caiu,
A tua base das prioridades,
Está farto de te ver flutuar...
E o tempo urge.
Aquilo que sois
Vem da vida que levais.
Semente que no chão pões
Só dará frutos do que plantais.
Sai de casa, ide à luta!
O bom soldo só provém da labuta!
“Sois homem ou um rato”
Rato não o sou, de facto…
A menos que por assim tomem.
E homem?
Hoje vislumbrei um quadro
De uma cidade a cores
E pareceu-me a preto e branco.
Cidadão que de um adro
Outrora lutava por valores,
Vê-se agora manco
Quadro nada mais que pó,
De céu cinzento.
Garganta que deu nó,
Do homem que perdeu o seu alento.
Ah...Olhar cintilante
Que do brio dessa cidade
Te perdes-te.
Da cidade deslumbrante,
Que aos olhos, tu ardes-te.
Olhar que secou...
Amar que amargurou...
Orgulho que definhou...
Virá agora alguém reconstruir-te.
Perdurarás por mais anos.
Já os olhos que tu seguis-te,
Não deixarão de ter danos...
De V se faz a vingança,
Ao i da indiferença garantida.
Do d, difícil esperança
Oh a que crias a maior palavra esquecida
Amor...Sem ti
Vida é palavra sem fulgor...
Pensei em referir também
as primeiras letras de cada verso
"Dado" lançado do além
Procrias cada destino controverso
Falaria da vida e das suas voltas
Como as voltas de um só dado
Palavras minhas gerariam revoltas
Mas não estou para aì virado...
Tenho vida...
Três é o número certo.
Pois três foi a conta,
Que Deus fez.
Mas mais que três,
São as vezes que amo alguém.
Três vezes cem...
Três vezes sem...
Três...
Apenas Três segundos por ti amado,
E teria o sentido da vida realizado...
Mas, uma vida não chega para estar a teu lado...
Maior amor que qualquer conta que Deus tem.
Três vezes o maior número
Até onde a vossa mente vos levar
E mesmo assim nem um décimo
Representa o alcance do meu amar
Em cada fracção de segundo há uma multiplicação,
Do "amor" que passa de boca em boca e que me sai do coração.
Por isso, sinto-me mal, péssimo...
Por não poder realmente mostrar,
A ninguém ...
(Como alguém diria,
em Autopsicografia "...)
Neste poema bem o tento...
Mas como sempre quem escrevia
Para o papel difícil era escrever o que sentia
Com sentido e poder transmitir
De maneira que sentisse quem pudesse ouvir...
Contudo, a quem pergunte o que sinto apenas diria...
"É como o vento"...
Junto a ti, Vera
Sinto-me apenas nada
Mera pessoa, vã, quimera ...
Antonimos que nunca direi da amada.
Mas Vós que sois fera
Rasgast o meu coração
Onde agora estais instalada.
Chama explícita
Que me faz vibrar
É por ti Rita
Que vejo o dia com outro olhar.
Magestoso amor que Ele me deu
Mais belo ser que me concebeu
assim es tu, Amor meu.
Cada vez me sinto mais perto
Do Ser Mais Profundo
Perguntais vós porquê...
Pois cada vez estou mais certo
Que tenho a melhor namorada do mundo.
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